segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Migração Internacional



Migração Internacional são movimentos migratórios de saída , onde muitos habitantes deixam seus países em direção a outros , buscando melhorias de vida , sendo essa migração legal ou ilegal. A maioria das migrações internacionais, ocorrem pela busca de trabalho, as principais correntes migratórias emergem de Latino-Americanos, Africanos e Asiáticos em direção aos EUA, Europa e Japão. Os trabalhadores migrantes enviam dinheiro para sua terra natal, algumas pesquisas revelam que eles movimentam anualmente cerca de 58 bilhões de dólares, o Brasil, por exemplo, recebe anualmente cerca de 2,8 bilhões de dólares enviados por brasileiros que vivem no exterior. Os Estados Unidos possuem o maior número de imigrantes internacionais - dos 195 milhões, 39 milhões residem naquele país.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Valorização do Idoso

A humanidade é deturpadora da percepção de que todas as gerações, crianças, jovens, adultos e idosos, possuem sua importância, prendendo-se ao presente renegando os valores e as experiências passadas, focando no individualismo do ser e no bem-estar próprio. Aliada a esse pensamento diminuto, está a atitude mesquinha de desvalorização, principalmente, da terceira idade.

Reconhecer a efemeridade da vida nos faz entrever que, em um futuro bem próximo, estaremos vivenciando o mesmo cotidiano que um idoso e necessitaremos, assim como ele, do respeito da sociedade, que de maneira preconceituosa tacha essa fase da vida de improdutiva, inútil, que só traz prejuízo.


Sendo assim, um pouco de altruísmo da coletividade e compreensão não seria exigir demais e nem a asseguração do direito à vida, à dignidade, ao trabalho, à diversão, ao esporte, à cidadania seria um privilegiamento individual, afinal, isso é apenas o cumprimento do que a Constituição dos Direitos Humanos garante.
Porém, a precariedade da saúde pública, a falta de condições para o lazer, a carência na infraestrutura dos ambientes públicos, a própria segregação social, a vulnerabilidade da previdência desvirtuam a garantia desses direitos obrigatórios, principalmente dos idosos. Isso é preocupante, pois a população brasileira idosa está aumentando cada vez mais, segundo pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não havendo, assim, suporte suficiente para suprir as necessidades básicas da terceira idade.
Portanto, a sociedade deveria "abraçar" a velhice, abdicando de seus preconceitos e admitindo o real valor da maturidade. O desenvolvimento humano deve ser acompanhado sempre de uma evolução mental, caminhando concomitantemente. Investimentos também deveriam ser feitos, como reforma na previdência, aplicação de capitais no sistema de saúde e na infraestrutura das cidades, para deferir toda a população idosa e não comprometer a efetivação e o prolongamento do seu direito à vida .

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Idosos na Sociedade Moderna


Ao longo dos últimos 50 anos, a população brasileira quase triplicou: passou de 70 milhões, em 1960, para 190,7 milhões, em 2010. O crescimento do número de idosos, no entanto, foi ainda maior. Em 1960, 3,3 milhões de brasileiros tinham 60 anos ou mais e representavam 4,7% da população. Em 2000, 14,5 milhões, ou 8,5% dos brasileiros, estavam nessa faixa etária. Na última década, o salto foi grande, e em 2010 a representação passou para 10,8% da população (20,5 milhões).
O post abaixo se baseia nos censos demográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 1960, de 2000 e de 2010.
O envelhecimento da população é uma tendência tão evidente que até mesmo os critérios do IBGE mudaram. Em 1960, todas as pessoas com 70 anos ou mais eram colocadas na mesma categoria. Já nas pirâmides etárias de 2000 e 2010, as faixas etárias foram separadas a partir dos 70 de cinco em cinco anos até os 100 (no gráfico abaixo, os dados foram somados para que pudesse haver a comparação entre os três períodos).
O Brasil ainda é um país com a maioria da população jovem, ainda temos elevado percentual de jovens no mercado de trabalho, mas temos que nos preparar para o envelhecimento da população, principalmente em relação à pressão sobre a Previdência. Entre as iniciativas válidas está a de apoiar a implementação de recursos com Previdência complementar. Precisamos pensar e criar mecanismos que tornem o sistema mais sustentável.
A maioria da população idosa do país está concentrada próxima a áreas urbanas. São regiões com maior disponibilidade de serviços médicos qualificados e também uma rede social com atividades de lazer, culturais e religiosas que permitem maior envolvimento dessa faixa etária na sociedade.
Um dos indicadores da mudança na pirâmide etária é a queda da taxa de fecundidade, entre outros dados do Censo Demográfico 2010. A queda tem feito com que o gráfico que separa os habitantes por idade fique cada vez menos triangular. Censo após censo, ele fica mais volumoso na parte central, que representa a população adulta, e começa a diminuir na base, onde ficam os mais novos.
O envelhecimento da população é uma tendência e grande parte dos países desenvolvidos já chegou nessa etapa.
O envelhecimento da população é uma tendência e grande parte dos países desenvolvidos já chegou nessa etapa, decorrentes do maior desenvolvimento social e do aumento da expectativa de vida. Isso é fruto do avanço da medicina, de melhorias nas condições de saneamento nas cidades, da diminuição da taxa de fecundidade, dentre outros fatores.
Mães mais velhas
Com os novos padrões, mudam também os hábitos. Os dados divulgados na sexta-feira mostram que a tendência é que as mulheres tenham filhos cada vez mais tarde. Em dez anos, aumentou o percentual de mulheres que se tornaram mães depois dos 30 anos. Em 2000, elas representavam 27,6% do total; em 2010, já eram 31,3%.
Enquanto isso, houve queda entre as mais novas. Os grupos de 15 a 19 anos e de 20 a 24 anos de idade, que tinham respectivamente 18,8% e 29,3% das mães em 2000, passaram a concentrar 17,7% e 27,0% do total em 2010.

Pirâmides Etárias


Os dados do Censo 2010, divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), indicam que, no máximo 40 anos, a pirâmide etária brasileira será semelhante à da França atual. O país terá taxa de natalidade mais baixa e, com isso, média de idade maior. Há 50 anos, o país tinha o mesmo perfil etário do continente africano hoje: muitos jovens e crianças. Desde então, a população do país cresce em ritmo cada vez mais lento.
De acordo com o IBGE, a expansão demográfica média anual foi de apenas 1,17% nos últimos dez anos, ante 1,64% na década anterior. Nos anos 60, era de 2,89%.
A população do país deve continuar a crescer por mais duas gerações até os anos 2030. Depois, deve estacionar ou até diminuir.
O país deve começar a se preparar para as transformações que já acontecem em países como a França. Temos a oportunidade de antecipar discussões como a da reforma da Previdência. Com um número de pessoas em idade ativa menor do que o de idosos, a solvência do sistema ficará ameaçada. Porém, até atingir esse estágio, o país será beneficiado pelo chamado “bônus demográfico”, caracterizado pela maior presença de adultos na sociedade. O predomínio da população produtiva vai dar condições de minimizar o impacto do envelhecimento nas contas públicas.
A redução do número de crianças deve permitir ao país melhorar acesso e qualidade da educação sem aumentar muito os investimentos. Haverá também transformações no mercado de produtos e serviços. Com mais adultos e idosos, são esperadas mudanças nos serviços de saúde, na construção civil e até em lazer.
O país vai ter cada vez mais idosos levando vida ativa. A economia vai ter que se adaptar às novas necessidades de consumo dessa população.